Desde que a empresa foi constituída e, até ao final de 2017, foram recebidas mais de 300 propostas de negócios, provenientes de 25 países e, destes, estão no mercado quatro projetos , apoiados pela Amorim Cork Ventures.
Neste momento a Amorim Cork Ventures apoia as ASPORTUGUESAS, no negócio do calçado, cujo produto de lançamento foram os chinelos flip flop com sola de cortiça e borracha; os SUGO Cork Rugs, os tapetes em que a inovação reside precisamente numa solução de cortiça combinada com outros materiais como o algodão ou a lã; a Grõwancork, uma empresa que desenvolve soluções de isolamento para a refrigeração comercial, ou seja, as tradicionais câmaras de refrigeração são revestidas a poliuretano e, para além do impacto ambiental dessa solução, a cortiça é mais ecológica, possuindo uma durabilidade superior; e o Yogurtnest, uma iogurteira natural, uma forma mais saudável e mais natural de fazer iogurte que, em comparação com as iogurteiras elétricas, não necessita de eletricidade.
Além destes quatro produtos, a Amorim Cork Ventures investiu também numa patente em regime de copropriedade. Trata-se de uma argamassa projetada com cortiça, não cimentícia, que possui excelentes propriedades de isolamento térmico para as habitações.
Olhando para os produtos já desenvolvidos, a certeza de que a cortiça, devido às suas características únicas, funciona aplicada nos mais diversificados projetos. A cortiça é uma matéria-prima que é extraída de uma forma única, ou seja, da casca do sobreiro que se autorregenera de nove em nove anos. Esta matéria-prima tem características únicas: isolamento térmico, isolamento acústico, leveza, suavidade ao toque, resiliência e características hipoalergénicas.
Uma grande ideia para o setor da cortiça surgiu com Dom Pérignon, quando viu na cortiça o material por excelência para vedar vinho e champagne. Agora a Amorim Cork Ventures procura, não forçosamente um novo Dom Pérignon, mas algo que traga um potencial semelhante para a cortiça e que permita responder a desafios futuros.